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A importância de não nos fecharmos numa concha

por Nuno Azinheira, em 15.10.16

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Acordei. 08.17. Lá fora chovia a cântaros. Era forte o som da chuva a cair nos telhados de Lisboa. As previsões apontavam para a probabilidade de umas pingas, sim, mas nada que pudesse assustar. E logo hoje que me tinha inscrito, pela primeira vez, nos Sábados Desportivos que a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal promove em dois sábados de cada mês. Ainda por cima, tinha vindo aqui ontem desafiar-vos a virem comigo e a conhecerem-me pessoalmente, depois destes meses em que temos partilhado desabafos, motivações, frustrações, preocupações e experiências de vida.

Não, eu não podia faltar. Mas chovia. Lá fora chovia a cântaros. Continuava forte o som da chuva a cair nos telhados de Lisboa. Peguei no telemóvel, confirmei na aplicação de meteorologia que, sim, a probabilidade de chover ao longo do dia era forte (60%). Batia certo. "E agora? Vou de calções e T-Shirt para o Lumiar e corro o risco de apanhar uma molha e não estar lá ninguém?" ou "Falto ao meu compromisso, invocando a ira dos deuses e fico na cama?". 

Não podia ser. Os últimos quatro meses têm sido de batalha, de coragem, de sentido de responsabilidade e, sem que esse fosse o meu objetivo inicial, tornaram-me também um exemplo, uma fonte de inspiração aos olhos de que me lê aqui no blogue ou no Facebook. Não queria entrar numa de "Bem prega Frei Tomás". Não podia prometer uma coisa e depois falhar. Apenas por conforto de ficar na cama.

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Levantei-me a medo. Fui à janela. Ao fundo a Ponte 25 de Abril, o Tejo e umas nuvens carregadas. Os vidros molhados. A chuva caía. Voltei a deitar-me e a enroscar-me na almofada. Nisto, providencialmente, toca o despertador, que eu tinha colocado para as 08.30. Simbólico. Se é para despertar, é para despertar. 

Levantei-me, tratei do pequeno-almoço, da medicação e de mim. Vesti os calções e a T-Shirt, calcei os ténis. Na mochila coloquei uma garrafa de água, uma maçã e duas bolachas de fibra e gengibre, mais o glicómetro e a carteira. Por via das dúvidas, preparei a mochila para o ginásio. Se lá chegasse ao Lumiar, e não estivesse ninguém, ia praticar exercício indoor.

No caminho não parou de chover. Mas eu não desisti e segui a minha rota, em busca do Parque das Conchas, no Lumiar, onde nunca tinha entrado na vida. Quando cheguei e estacionei o carro, vi dez pessoas à porta da entrada junto à saída do Metro (era o local combinado). Eram todos mais velhos do que eu. Não sei se tinham "ar de diabético" (o que é isso, afinal?), mas percebi que, sim, aquela era a minha gente. Gente como eu, interessada em fazer exercício, sofrendo da mesma doença do que eu, e procurando, melhor ou pior, aumentar a sua qualidade de vida. Na frente do grupo, um amigo antigo, o João Antunes,  velho companheiro dos tempos dos relatos na saudosa Rádio Ocidente. Ele já tinha prometido ontem que viria, quando eu desafiei toda a gente. Prometeu e também cumpriu. Nos minutos seguintes, juntaram-se mais cinco ou seis pessoas. E conheci a Ana Rodrigues, a professora de Educação Física que trabalha para a APDP e que, percebi logo, tinha já uma grande empatia com todos ("os meus meninos", como disse repetidamente). Apresentámo-nos, e a seu pedido falei-lhe do meu historial. As duas horas que se seguiram foram excelentes: caminhada de três quilómetros pelo parque, muito bonito, com zonas relvadas e outras de pinhal, subidas e descidas; exercícios de força, flexões, elasticidade e resistência, e alongamentos no final. Gargalhadas, histórias de partilha e de superação. Antes e depois do exercício medimos a glicemia. E todos constataram a descida dos valores com a prática da atividade.

No final pedi para tirar uma selfie, uma foto de família, que, expliquei previamente, seria para publicar aqui. Ninguém se importou e todos apareceram para a foto. No fundo, a ideia era essa. Partilhar. É esse o caminho, o objetivo. Uma partilha entre iguais, para desmistificar a diabetes e perceber que a vida pode ser melhor mesmo com a doença. No meu caso, seguramente, sobtetudo por causa da doença. Dentro de 15 dias, se não tiver qualquer compromisso inadiável, voltarei lá. Fiquei fã. E atenção: a iniciativa, que é de inscrição gratuita, não é válida apenas para diabéticos. Qualquer um pode aparecer, e juntar-se ao grupo. Venham. O pior que pode acontecer é fecharem-se na vossa própria concha...

 

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Está na altura de nos conhecermos, não?

por Nuno Azinheira, em 14.10.16

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Tenho um desafio para vos fazer. A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal promove todos os meses uma iniciativa chamada "Sábados Desportivos". Por estranho que possa parecer, decorre aos sábados! Este sábado, dia 15, é um desses dias. Decorre no Parque das Conchas, no Lumiar (a concentração é na entrada mais perto à saída do Metro, linha amarela), e, segundo me foi explicado, a atividade é monotorizada por um professor de Educação Física especializado na temática da Diabetes.

O Sábado Desportivo decorre entre as 10h00 e as 12h30 e a entrada é gratuita. O público é muito heterogéneo: gente magra, gente gorda, mais novos (já participaram crianças com dez anos), mais séniores (a APDP disse-me que há um senhor comm 78 anos que participa de vez em quando...). As duas horas e meia são compostas de caminhada e de exercícios ligeiros que o professor nos pedirá de acordo com as nossas capacidades.

Nunca participei em nenhuma destas atividades, mas acho muito meritório o trabalho clínico, social e de integração que a APDP faz. E, por isso, decidi participar na edição deste sábado. As explicações que me foram dadas por telefone chegaram para me convencer. E creio que podem convencer-vos a vocês também. Para os mais velhos: "não vai só malta nova!". Para os mais novos: "não vão só 'cotas'!". Para os magros: "não vão só gordinhos!". Para os gordinhos: "não vão ser os únicos barrigudos!".

Assim sendo, só há duas coisas que vos fará faltar: ou o trabalho, ou a inércia. Se estão a trabalhar, está justificado. Se é mesmo por inércia, toca a combatê-la, a tirar o rabinho da cama e vir experimentar pela primeira vez. Tem outro aliciante: ficam finanalmente a conhecer o Tipo 2.

Podem inscrever-se  através do 213 816 112. É melhor para eles terem uma noção do número de pessoas que terá o grupo. Mas se quiserem aparecer por lá sem dizer nada também podem. Muito importante: não têm de ser diabéticos nem sócios da APDP. A iniciativa é aberta a sócios, não sócios, pacientes, acompanhantes, não diabéticos. Basta ter vontade em fazer qualquer coisa para sermos saudáveis.

Vá, tomem uma decisão! Façam exercício físico (é um dos eixos fundamentais dos resultados que já obtive em quatro meses: 22 quilos perdidos, 23 centímetros de perímetro abdominal perdidos, glicemia estabilizada nos valores normais, colesterol e triglicéridos impecáveis, tensão arterial controlada). Não se desculpem com o tempo: sim, vão estar nuvens, sim, pode haver umas pingas, mas não vai chover a potes. Não inventem desculpas. Vamos?

Já vos disse que vou lá estar? ;)

 

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Esta foto foi tirada hoje à porta Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal. À saída, claro. Não veem o sorriso? Mesmo que o vejam, não conseguem perceber a exata proporção do que sinto interiormente. Podem ter uma vaga ideia, mas não dá para perceber o turbilhão de sensações. Vocês têm acompanhado aqui este meu percurso, têm feito parte dele de forma entusiasta (foi por isso que criei este blogue, lembram-se?) e, portanto, é justo que compartilhe convosco aquilo que, em palavras, consigo partilhar. As lágrimas que me correram hoje, sem vergonhas nem pudores, à frente da médica, quando ela me mostrou os resultados das análises, isso não consigo descrever por palavras. Sei que me entendem. 

Acabo de sair da APDP e da minha terceira consulta, desde que a 19 de junho me foi diagnosticada a Diabetes Tipo 2. Nesse dia, tinha 329 mg de açúcar por decilitro de sangue. Hoje, três meses e meio depois, tinha 89 mg/dl. O melhor teste, porém, já aqui o tinha dito, é o da hemoglobina glicada (ou glicosada), o valor médio de três meses de glicemia. Esta é a medida de referência usada clinicamente para diagnosticar o quadro de diabetes e aferir a evolução do paciente.

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Pois, se bem se lembram (contei aqui!), a 2 de agosto, apenas com um mês e picos de mudança de estilo de vida, o meu valor ainda era muito alto (9,1%), se atendermos ao valor-referência: o ideal é que o número esteja abaixo de 6,5/7. Hoje, 4 de outubro, a minha hemoglobina é perfeita: 6,4%. Um valor de alguém saudável!

No que toca a pesos e medições, os resultados não poderiam ser mais inspiradores e recompensadores: no espaço deste último mês perdi mais seis quilos, graças à conjugação "reeducação alimentar + exercício físico + medicação", e reduzi a minha cintura (o famoso e perigoso perímetro abdominal) em 7 cm. Isto significa que desde que iniciei o tratamento na APDP, perdi 12 quilos e 22 centímetros de barriga. O resultado é ainda mais espantoso se recuar a abril, quando me inscrevi no ginásio. Em seis meses perdi 23 quilos. Não é gralha, são mesmo 23 quilos. O meu índice de massa corporal baixou 5 pontos percentuais. Na prática isto diz uma coisa fundamental: é preciso continuar este caminho. Mas cá dentro,  meus amigos, cá dentro da cabeça é uma enorme volta. A começar pelo rótulo. Desde hoje deixei de ser um Obeso Grau III, e passei a ser um Obeso de Grau II. Pior ainda: abandonei, de acordo com os padrões de aferição do IMC (índice de massa corporal), o pavoroso escalão da Obesidade Mórbida. As palavras não são ocas, têm significado, têm peso. E às vezes, mesmo para um tipo bem resolvido e com uma autoestima alta, as palavras pesam toneladas.

No domingo passado passei pelo CascaiShopping e comprei um par de calças. Constatei que o meu número (aquele que tinha comprado há um mês e meio, quatro números abaixo do que vestia há quatro meses) já era grande de mais. A funcionária sugeriu-me um número abaixo. Ainda ficavam a bailar. Foram dois números abaixo. Ou seja, reduzi seis números (equivalente a 12, uma vez que as calças saltam de dois em dois...). 

Ao longos dos últimos dias, nas redes sociais, tenho colocado fotografias e rececebido centenas de simpáticos "likes" e dezenas de calorosos comentários. Com alguns emocionei-me. Outros fizeram-se sorrir. A todos agradeço. Muitos tinham um denominador comum: por um lado, o espanto e as felicitações; por outro, a ideia subjacente à frase "como vês, o esforço compensa". Tenho pensado muito nisso, nesta última ideia. Mas qual esforço? Acreditem, não estou a fazer género. E percebo que seja difícil perceber que esteja a ser sincero. Se fosse verdade, se fosse fácil perder peso no meu caso, não teria ultrapassado os 140 quilos, como cheguei a pesar. Mas, para ser honesto comigo, tenho de vos dizer: não tem havido esforço. Tem havido rigor, força de vontade, capacidade de resistência, uma grande entrega e, mais importante que tudo, um grande respeito por mim. É isso mesmo. Um grande respeito por mim. Mas esforço? Não. Habituei-me a fazer exercício físico porque era imprescindível. Tinha de ser. Hoje apaixonei-me por caminhadas.

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Tanto que, como sabem, no domingo passado me inscrei na primeira prova coletiva da minha vida. Foi a Mini Maratona de Lisboa, na Ponte Vasco da Gama. Mas quando cruzei a meta, ao fim de 6,5 quilómetros, senti que queria mais. E continuei, junto à margem do Tejo, até que cheguei ao Lux, onde chamei um Uber. No total do dia, tinha caminhado 14,9 quilómetros!

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Foi a minha primeira vez. Teve um simbolismo especial. Fui sozinho, não encontrei lá qualquer amigo dos que me disseram que também iam. Eram milhares de pessoas, seria a mesma dose de fortuna do que encontrar uma agulha no palheiro. Mas aquele sentimento de partilha, de comunhão, aquela sensação de que estávamos todos ao mesmo, foi magnífica. Tal como eu centenas de pessoas fizeram a prova a caminhar. Havia pais com crianças, havia carrinhos de bebéis e até alguém que se juntou com um cão a meio do percurso. Escusam de perguntar: sim, emocionei-me quando cruzei a meta. Não pelos 6,5 quilómetros, mas porque tinha conseguido, porque tinha sido capaz de me expor uma vez mais, de partilhar com os outros as minhas fragilidades e forças.

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No final, à chegada à linha de meta, instalada na Alameda dos Oceanos, o meu amigo e companheiro de trabalho Rodrigo Cabrita, um magnífico fotojornalista que estava a trabalhar, registou o momento que fica para a posteridade. Tal como o dorsal 22521 e a medalha, anónima, banal e sem qualquer valor financeiro, mas que nunca vou esquecer e que guardarei sempre comigo.

Portanto, que fique claro. Sim, o sacrifício pode valer a pena. E há alturas na vida que podemos e devemos fazer sacrifícios, se eles nos levarem a bens maiores. E neste caso, o da minha saúde, faria tdos os sacrifícios necessários. Mas, acreditem, não tem sido. Tem sido uma redescoberta apaixonante. Contagiante porque visível todos os dias. 

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Acham este prato de robalo grelhado em cama de legumes um sacrifício? Eu cá não acho. Estava delicioso. E é mais uma prova, das muitas que aqui tenho deixado, que um diagnóstico de Diabetes não é uma gilhotina em cima da cabeça. Nem tão pouco uma prisão absoluta que nos obriga a comer coisas chatas todos os dias. Não posso comer rissóis, bolas de berlim, mousses de leite condensado, folhados de carne, cozidos à portuguesa e feijoadas todos os dias? Não, não posso. Ainda bem. É preciso regra, rigor, contenção, alguma capacidade de resistência, mas há tanta coisa boa que podemos reaprender a cozinhar e a comer que as outras vão deixar de fazer falta. E quando sentirmos falta, já sabem a minha dica, comam. Uma vez não vos fará mal. 

Este texto já vai longo e não vos quero maçar mais. Nem queria terminar com uma mensagem moralista. Já aqui vos disse: eu deixei de fumar há cinco anos porque quis, não foi porque li nos maços que fumar causava cancro ou impotência sexual. Há momentos para tudo. Nem sempre estamos preparados para esse momento. Não quero ser heroi de ninguém, nem exemplo do que quer que seja. Mas posso ser uma inspiração. Para mim tenho sido. E se comigo tem resultado, convosco também vai resultar. Acreditem, deem o primeiro passo, não desistam. E passem cá para contar. Façam like na página de Facebook do Tipo 2 e partilhem as vossas histórias. Se formos todos a puxar para o mesmo lado, talvez isto seja menos difícil...

 

 

 

 

 

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Vigio, logo existo! E vejam como resulta.

por Nuno Azinheira, em 16.07.16

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Ninguém faz nada por nós, acreditem. É claro que não estamos sozinhos no mundo e não dependemos só de nós, mas o que eu quero dizer com esta frase é que o mais importante está em nós, na nossa força de vontade, na nossa capacidade de perceber que mudar o estilo de vida é essencial para ter uma saúde melhor. É preciso ser responsável. E é essa responsabilidade que nos conduz a resultados. Uma das principais responsabilidades de um diabético é a autovigilância. Ignorar este facto é fingir que não se tem o problema. Um diabético não pode ter uma vaga ideia de que tem o açúcar alto. Um diabético tem de saber realmente qual a quantidade de açúcar que tem no sangue (aqui ficam os valores de referência - um quadro retirado do site da APDP). 

Um destes dias conheci alguém diabético tipo 2 que não faz a medição: a célebre "picada de dedo". Nunca fez. Perguntei-lhe como controla os valores da sua glicemia. Não controla. Toma os antidabéticos orais, mas não mede a glicemia. Não sou médico (repito isto vezes sem conta para que não restem dúvidas. Os conselhos que dou, as coisas de que falo resultam da minha própria experiência, do que leio e do que converso com o meu médico, e adequam-se a mim), mas parece-me que controlar a glicemia é algo vital para um diabético. Só assim é possível controlar o caminho que estamos a fazer: se estamos a correr corretamente ou se há ajustes a fazer, se os medicamentos estão a surtir efeito, e perceber o impacto do exercício físico no nosso corpo.

Tenho, como já perceberam, levado muito a sério essa autovigilância. Como aqui já escrevei anteriormente, meço a glicemia três vezes ao dia: jejum, meio da tarde e à noite. E praticamente um mês decorrido sobre a minha crise hiperglicémica que espoletou tudo isto, a evolução dos meus valores é altamente favorável. Os gráficos que vos mostro são aqui são retirados da App que uso diariamente que monotorizar os resultados. 

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Se bem se lembram, no dia 19 de junho (domingo), quando fui ao hospital, a análise deu 322 miligramas de glicose por decilitro de sangue. Comecei a medicação no dia seguinte e a medição na terça-feira. A minha primeira medição, nesse dia, registou 269 mg/dl. Vejam a evolução.

A zona sombreada em cada gráfico (correspondente a cada semana) é a margem média considerada de referência para um diabético (entre os 70 mg/dl e os 160 mg/dl). Vejam como na primeira semana, os valores estavam todos acima dessa margem. E que na segunda semana havia muitos acima e alguns já dentro da margem. Na terceira semana a maior parte estava dentro da margem de referência, mas alguns ainda fora. Finalmente, nesta quarta semana, só há dois valores acima da margem (foram registados no dia da Final do Europeu, domingo, dia de festança e nervos à flor da pele). Nesta última semana, a minha glicemia média está nos 115/120!

Não pensem que já estou a festejar. Não. Mas comemoro cada dia. Consciente que é apenas mais um dia. Mas orgulhoso de cada conquista que faço. Continuo seriamente a alimentar-me bem (acreditem, ainda não pequei com uma empada ou um rissol...) e a fazer exercício físico. Porque vejo os resultados e isso é o maior incentivo de todos. Esse é o combustível que me alimenta todos os dias. E é com ele que vou seguir a minha viagem. Tem sido bom partilhá-la convosco e sentir o vosso apoio aqui e nas redes sociais. Obrigado.

 

 

 

 

 

 

 

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